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Lívia quer se chamar Clarice.

Sempre que alguém pergunta o nome dela ela responde que é Clarice.

Não sabemos como começou. Mas, certamente, o fato de todo mundo rir da resposta acaba incentivando-a a continuar com esta estória.

Dia dos Namorados com filhos é diferente!


Não há espaço para jantar á luz de velas.

Difícil assistir a um filme abraçadinhos, sem sermos interrompidos por algo do tipo:

- "Pai, vem cá", "Mãe, me dá toddy"...

Mas quer saber? É muito bom assim mesmo.

Hoje temos certezas e a maturidade que só o tempo traz.

Se não deu para comemorar este dia dos namorados a sós, tudo bem.

Ainda teremos outras tantas datas para comemorar...

E que seja sempre a 4 mesmo. Porque nossa família é o resultado que nosso amor deu certo.



‎"Nunca ignore uma pessoa que te ama, que cuida de você e sente sua falta. Porque um dia você pode acordar e perceber que você perdeu a lua enquanto contava as estrelas..."



Emoção, orgulho, felicidade, admiração, surpresa ... foram muitos os sentimentos e pensamentos que me contagiaram no momento da apresentação.

Era sabida a satisfação com que a Júlia vai para a aula de ballet, mas para mim foi surpresa o seu desempenho.

Toda primeira aula do mês, é permitido aos pais assistirem o ensaio da apresentação. Por motivos diversos nunca pudemos assistir aos ensaios me deixando muito triste nas ocasiões. Mas hoje vejo que valeu a pena não ter visto antes, porque minha surpresa foi ainda maior. Nem de longe imaginava que seria tão elaboradas as 5 coreografias. Sim foram cinco apresentações e cinco oportunidades de encantamento cada vez maior.

Encantamento. Talvez este seja o sentimento que prevaleceu.

Percebi como faz diferença fazermos o que gostamos. A Júlia já se apresentou várias vezes em eventos da escola (festa junina, dia da família, feira do livro...) e sempre foram apresentações em que ela ora aparentava entediada, ora vergonhosa... Mas desta vez era nítida a carinha de satisfação dela. Mais do que satisfeita ela estava feliz e passando uma impressão de que sabia o que estava fazendo.

Pode ser apenas uma corujice de mãe... mas acho que é mais uma percepção que só mãe é capaz de decifrar nas sutilezas dos gestos e olhares dos filhos. Ela estava plena e feliz.

Desde que começou a fazer ballet minha vida virou de ponta-cabeça, porque tenho que buscar a Lívia e menos de uma hora depois retornar para buscar a Júlia... uma confusão sem fim. Mas a partir de hoje, sempre me lembrarei da carinha de felicidade dela e recarregarei minhas forças para manter este esquema.

Tentei filmar, mas eu tremia tanto mal conseguia segurar a câmera. Restaram as fotos que a Mariana conseguiu tirar.

E isto é só uma prévia. No fim do ano terá uma apresentação ainda maior e mais elaborada e diante a emoção de hoje nem vamos reclamar da pequena fortuna que tal apresentação nos custará... Afinal qual o preço de tamanha emoção e de tanta felicidade?

Platéia babona
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