texto-a-ser-exibido
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Hoje presenciei por duas vezes, em locais e ocasiões diferentes, filhos adultos maltratando suas mães em público. De alguma forma isto me fez pensar em muitas coisas.
Uma delas é que aquela premissa de que a gente dá mais valor aos pais quando a gente também tem filhos é totalmente verdadeira.
Outra coisa foi me colocar naquela situação e imaginar o que aquelas mães sentiram e mais, será que um dia eu também magoei meus pais assim (porque estas coisas a gente, muitas vezes nem percebe ou, por comodidade, esquece)
Cheguei a conclusão, que a gente não precisa amar nossos pais, não tem obrigação de obedecer, admirar, concordar,... mas tem o dever moral de respeitar.
Sejam seus pais quem forem, sejam eles bons ou ruins, modernos ou retrógados, carinhosos ou secos, presentes ou não... RESPEITO é algo que temos que ter.
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Júlia e Lívia, minhas filhas queridas,
Vou lhes deixar aqui alguns conselhos de sua mãe (que está longe de ser uma filha e uma mãe perfeita) que ama demais vocês.
Cuide bem de sua família, de seus pais, seus irmãos, seus avós.
Haverá desentendimentos, mágoas, brigas... mas serão eles o seu porto seguro quando você precisar.
Cuide hoje. Diga que ama, abrace e beije agora. Peça perdão quando necessário. Releve sempre.
Deixar para depois, pode ser tarde para dar e receber colo. O amanhã pode não chegar.
Maior do que a dor da ausência será a dor das palavras não ditas, dos abraços negados, dos sorrisos não retribuídos.
Amigos se perdem, amores acabam, mas é a família que fica.
Então cuide hoje de quem te ama. Faça sua parte e nunca espere que um dia seus filhos façam o mesmo por você. É preciso dar o exemplo e isto lhe garantirá a certeza do dever cumprido, mas se eles se negarem a aprender através do amor, saiba que o tempo, irremediavelmente, vai ensiná-los e, na maioria das vezes, com muita dor.
Cuide hoje, não deixe para depois.
Júlia veio me mostrar o prato vazio. Dei os parabéns e a sobremesa prometida para quem almoça tudo. Depois, lavando os pratos, descobri que na verdade, ela colocou a comida dela no prato da irmã (fácil reconhecer porque o cardápio delas era diferente).
O que fazer? Fingir de boba? Repreendê-la? Dar parabéns pela "astúcia"? Ser mãe é muito difícil!
Apelei para o argumento de que Papai do Céu vê tudo e me contou e que estávamos muito tristes. Ela encheu os olhos de lágrimas (e eu também ao me lembrar que era assim que minha mãe fazia...)
Não sei se isto é terrorismo ou disciplina... Repito: Ser mãe é muito difícil!
Obs 1: A carinha dela de susto e os olhos arregalados ao perceber que sua encenação tinha sido descoberta merecia uma foto.
Obs 2: Ao contar pro Fábio sobre o episódio ele já imaginou que se ela já está me enganando aos três anos, quando ela tiver quinze vai acampar em Foz do Iguaçu e dizer que está na casa da avó, ali na esquina...
Não sei se é para rir ou pra chorar. Está repreendido em nome de Jesus!
Comentários sobre o assunto via facebook (clique na imagem abaixo):
Ela pediu uma boneca que traz a clássica brincadeira de "cuidar" do bebê, mas com alguns mecanismos mais modernos. Mas é seu preço que deixa qualquer bolso verdadeiramente dodói.
Comprei uma “genérica” que tem apelo semelhante e cujo valor é menos de 30% da outra. Certamente ela vai ficar feliz da mesma forma.
Mas até quando nós poderemos substituir um desejo sem grandes problemas?
original X genérica 
Quando argumentei que o coleguinha dela não poderia vir a nossa casa porque a mãe dele não sabia como chegar, a Júlia logo arrumou a solução:
"Empresta para ela o seu GPS."
A Júlia foi a primeira a chegar para colorir a nossa vida.
Chegou apressadinha, no dia 06/12/2007, pesando 2.895kg e medindo 47 cm.
Nossas vidas se encheram de felicidade.
.
A Lívia veio nos mostrar que era possível sermos mais felizes ainda.
Chegou no dia 24/08/2009, pesando 3.500kg e medindo 49,5 cm.
Agora somos completos.
